PROGRAMA CBJ DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL DO JUDÔ NO BRASIL
O Programa CBJ de Formação Continuada, lançado em março de 2022, pela Confederação Brasileira de Judô, tem como objetivo a oferta de cursos de formação e qualificação profissional em diversas áreas de conhecimento que abrangem o judô. Esse é o ponto de partida do novo setor de Educação da CBJ, que terá a missão de gerenciar todos os programas educacionais da entidade, promovendo o intercâmbio de conhecimento por meio da produção, socialização e certificação dos profissionais que atuam com a modalidade.
O judô, como uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil, contribui para o desenvolvimento de valores sociais e normas de conduta, sendo reconhecido como um esporte educacional. Apesar da modalidade ter se difundido e se organizado de forma a apresentar resultados internacionais expressivos, ao longo da sua trajetória, o judô defronta-se com um conjunto de fatores que compreendem a cultura esportiva e social.
O modelo artesanal no ensino do judô, ou seja, a “pedagogia da prática”, que ao longo da história marcou os processos de ensino e aprendizagem no judô, encontra-se presente até os dias atuais, na formação que, tradicionalmente, os faixas pretas, instrutores, técnicos e dirigentes se enquadram no Brasil.
Esta lógica de formação cujo aprendizado é essencialmente prático por meio do treinamento até o alcance do domínio e/ou competência técnica, objetiva a formação do caráter do aluno da mesma maneira que os conhecimentos formais (escolares) formam o indivíduo.
No contexto brasileiro, este modelo de gerenciar o judô atendeu inicialmente a demanda social e se desenvolveu ao longo da história do país. No entanto, ao resgatar a história de evolução do judô e as transformações sociais ocorridas, percebe-se mudanças significativas em relação à prática do judô.
Neste sentido, o perfil e as demandas profissionais como já observado, passam por um período significativo de transição, sinalizando uma nova fase e a necessidade de implantação de uma política de formação que, em suas propostas curriculares, incentivem a prática e a qualificação do judô.
A formação não se constrói por acúmulo de cursos, de conhecimentos ou de técnicas, mas por meio de um trabalho de reflexão crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente da pessoa do professor, no investimento de novos conhecimentos, aliados ao saber da experiência e aos percursos de vida pessoal e profissional.
A relevância da implantação da área educacional na Confederação Brasileira de Judô, por meio do Programa CBJ de Formação Continuada, se materializa pela oferta de novas oportunidades de atualização e de capacitação profissional com base científica a toda a comunidade do judô brasileiro.
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